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“O bem-estar sexual é um direito humano”

Associação Mundial para a Saúde Sexual

Saúde Sexual

          De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), “a saúde sexual é um estado de bem-estar físico, mental e social em relação à sexualidade. Ela requer uma abordagem positiva e respeitosa da sexualidade e relacionamentos sexuais, assim como a possibilidade de se ter experiências sexuais prazerosas e seguras, que sejam livres de coerção, discriminação e violência”. Ao perceber que sua vida sexual não está satisfatória, você poderá considerar a possibilidade de fazer uma psicoterapia sexual, para melhorar a qualidade de sua vida.

DISFUNÇÕES SEXUAIS EM HOMENS 
Ejaculação Precoce ou Rápida

Ejacular rapidamente, antes que você queira, é bastante comum entre homens jovens. A duração do coito e outras atividades sexuais pode mudar à medida que um homem envelhece e tem mais experiência sexual. Aqui estão as duas técnicas mais comuns que você pode usar para se treinar para estender seus encontros sexuais:

A TÉCNICA DO STOP-START: pare suas carícias em um estágio um pouco anterior ao ponto de não retorno e permita que o seu nível de excitação diminua ligeiramente (algo em torno de meio minuto) e, em seguida, volte a ser acariciado e repita o processo de parar quando você sentir que está perto do ponto de ejaculação inevitável novamente. A dificuldade, a princípio, é saber quando parar, mas com a prática (por conta própria ou com uma parceria), você pode ensinar a si mesmo um alto grau de controle ejaculatório.

A TÉCNICA DO APERTO: pouco antes do ponto de não retorno, você interrompe a estimulação do pênis, segura a glande entre os dedos e o polegar e aperta firmemente por aproximadamente 10 segundos. Isso reduz a resposta reflexa da ejaculação (e possivelmente a ereção também) da mesma maneira que morder o seu lábio interrompe um espirro. Em seguida, você pode retomar a estimulação e repetir o processo, se necessário.

Certos antidepressivos podem diminuir a excitação sexual, dando algum controle adicional. Seu provedor de serviços de saúde pode falar com você sobre a possibilidade de utilização de tais medicamentos e se eles são uma boa opção para você.

Os preservativos também podem ajudar muitos homens a demorarem mais

Enquanto para alguns homens apenas a barreira do preservativo pode levar a um sexo mais duradouro, os fabricantes de preservativos criaram preservativos dessensibilizantes (às vezes também chamados “preservativos de controle do clímax”). Tais preservativos têm um agente anestésico que se destina a diminuir a sensação no pênis, e, assim, ajudar os homens a retardarem a ejaculação.

Alguns homens têm reações cutâneas (prurido, erupções cutâneas, etc) a algumas medicações – e um pequeno percentual de homens pode perder a ereção (afinal de contas, há um pouco de redução da sensação). De forma semelhante, lubrificantes mentolados ou refrescantes podem também ajudar a prolongar a ejaculação, enquanto que lubrificantes ou preservativos que aquecem frequentemente aumentam a sensação e o fluxo sanguíneo, acelerando as coisas.

Se você quiser fazer esse teste, você pode querer fazê-lo durante a masturbação para ver como você se sente. E não se esqueça de usar um preservativo para evitar irritação vaginal ou anal.

Excerto do texto Disfunções Sexuais em Homens encontrado no PsycBlog.

Disfunção Erétil

A incapacidade de obter uma ereção é mais comum em homens mais velhos, mas certamente também acontece entre os homens mais jovens. Cerca de metade de todas as disfunções eréteis são “orgânicas”, o que significa que são causadas por algum problema físico. Esses problemas físicos podem ser qualquer coisa que afete o fluxo sanguíneo. Portanto, o primeiro passo é ir ao médico e fazer um “checkup”. Outra causa de DE é a ansiedade – tanto aquela relacionada ao desempenho sexual como a ansiedade geral da vida. A melhor solução é aprender técnicas de redução da ansiedade com a ajuda de um terapeuta. Álcool e anfetaminas podem reduzir, temporariamente, a função erétil. Drogas para disfunção erétil podem ajudar a fortalecer ereções leves.  Elas não causam diretamente a excitação.

Excerto do texto Disfunções Sexuais em Homens encontrado no PsycBlog.

Ejaculação Retardada

Há homens que descobrem que a atividade sexual persiste e eles parecem não conseguir chegar a um clímax, seja com uma parceria ou através da masturbação. Esse pode ser um efeito colateral de alguns medicamentos, tais como antidepressivos, porém, mais frequentemente, a ejaculação retardada tem um componente psicológico. Terapeutas sexuais qualificados podem ser úteis no tratamento deste problema.

Excerto do texto Disfunções Sexuais em Homens encontrado no PsycBlog.

Inibição do Desejo Sexual

Embora mais freqüentemente observada como um problema para as mulheres, os homens também podem perder o interesse por sexo em vários momentos e situações ou sentir que não têm desejo sexual.  Estados emocionais de conflito e estresse, mas, principalmente, os que ocorrem na depressão, podem ser fatores relacionados à falta de libido.

Excerto do texto Disfunções Sexuais em Homens encontrado no PsycBlog.

Dispareunia: relações sexuais com dor

Dispareunia é o nome técnico para “relações sexuais com dor”. Apesar de ser mais frequente nas mulheres, essa é uma condição que pode ocorrer com os homens também. 

Comportamento Sexual Compulsivo

Dificuldade em exercer controle sobre a busca por sexo, que pode ser por uma ou mais parcerias. Há um fracasso em resistir à tentação de emitir um comportamento sexual, que normalmente é prejudicial a si e aos outros. Pessoas que têm esse problema costumam relatar prejuízos, tais como gastos financeiros exagerados, perda de amigos, rompimento de relacionamentos, problemas com o trabalho, etc.

Aversão Sexual
Aversão ou esquiva extrema de contatos sexuais com parceiros. Esse é um problema persistente ou recorrente, que costuma causar sofrimento e dificuldade interpessoal.

DISFUNÇÕES SEXUAIS EM MULHERES 

Dispareunia: relações sexuais com dor

Dispareunia é o nome técnico para relações sexuais com a presença de dor. A dor pode ocorrer antes, durante ou depois da atividade sexual. Várias podem ser as causas tanto físicas como psicológicas para a ocorrência dessa dor e as causas físicas são muito comuns nessa disfunção sexual. A dispareunia ocorre mais em mulheres do que em homens e essa é apenas uma das razões pelas quais é fundamental que uma mulher seja acompanhada regularmente por um(a) médico(a) ginecologista ao longo de sua vida. Vale ressaltar aqui que um homem também precisa de acompanhamento sistemático de um(a) médico(a) urologista. As causas psicológicas também são significativas e costumam ser resolvidas através de um processo de psicoterapia sexual.

Dentre as causas físicas, tem-se, por exemplo, a irritação da vulva, abertura vaginal ou vagina, inflamações na região pélvica, endometriose, alterações hormonais, além de outros problemas vulvares e outras condições de saúde. As causas psicológicas são diversas e incluem, por exemplo, a ansiedade, uma possível falta de interesse em sexo, trauma, lubrificação insuficiente, etc.

Tanto variáveis físicas podem levar a causas psicológicas da dor, como variáveis psicológicas podem ser agravadas por causas físicas da dor. Por exemplo, é possível que, em função de uma irritação no canal vaginal, uma mulher passe a sentir dor durante a penetração. Após uma ou mais experiências desagradáveis como essa, é possível que essa mulher passe a ficar ansiosa diante da possibilidade de fazer sexo novamente. Quando a mulher entra em estado de ansiedade, é comum que ocorra uma redução em sua lubrificação. Caso sua lubrificação esteja reduzida durante a penetração e a mulher não tenha conhecimento de outros recursos para lidar com essa situação, ela pode sentir dor devido ao atrito produzido pela penetração em seu canal vaginal não lubrificado ou insuficientemente lubrificado. Esse é um possível encadeamento de eventos que culmina na dor. Vários outros encadeamentos são possíveis, de modo que qualquer processo de intervenção precisa estar apoiado em avaliações iniciais realizadas por profissionais especializados em cada área em questão.

A dispareunia pode ser classificada como primária, que é quando a mulher tem essa disfunção desde o início de sua vida sexual. Pode também ser classificada como secundária, que é quando a disfunção surge após um período de vida sexual satisfatória. E pode ainda ser classificada como situacional, que é quando a disfunção ocorre em determinadas situações e outras não ou com determinadas parcerias e com outras não.

Esse é um texto meramente informativo e que não tem o objetivo de substituir consulta por profissional especializado. Caso você identifique qualquer necessidade de tratamento, sugiro que procure a ajuda de profissionais que tenham conhecimentos teóricos e experiência prática em suas áreas de atuação.

 

Vaginismo

O vaginismo ocorre quando a mulher deseja ser penetrada e a musculatura do assoalho pélvico, incluindo a musculatura ao redor do canal vaginal, sofre contração involuntária impedindo a penetração. A inserção no canal vaginal não apenas de um pênis, mas também de um dedo ou outros objetos como tampões (absorventes internos), espéculos (objetos para exame ginecológico), vibradores, etc tende a causar dor e desconforto emocional. A boa notícia é que o vaginismo pode ser tratado através da psicoterapia sexual e felizmente tem uma alta taxa de sucesso.

De modo geral, as mulheres que sofrem com vaginismo costumam identificar essa dificuldade na fase da adolescência, mas, em função da presença de sentimentos aversivos como, por exemplo, vergonha, normalmente deixam esse problema de lado e só passam a buscar ajuda mais adiante na vida. A procura por ajuda normalmente ocorre quando surge nessas mulheres o desejo de serem mães, quando são solicitadas por suas parcerias a procurarem ajuda ou quando sentem a necessidade de fazerem exames ginecológicos. É importante ressaltar aqui que quanto mais cedo a mulher procura ajuda, melhor tende a ser o prognóstico. A procura rápida por tratamento também evita que a mulher sofra ao ter sua vida sexual limitada, além de ter seu nível de bem-estar geral reduzido por anos de sua vida.

Algumas variáveis psicológicas comumente associadas ao vaginismo incluem: possíveis experiências de abuso sexual na infância; regras/crenças negativas em relação à sexualidade de modo geral, ao próprio corpo (incluindo o órgão sexual) e ao ato sexual em si; valores religiosos que entram em conflito com a vivência do prazer sexual; educação rígida; experiência sexual traumática; exames médicos desagradáveis; dificuldade em se expressar de forma assertiva; dificuldade no relacionamento; medo de intimidade; medo de que a vagina é muito pequena; medo de sentir dor ou de ser invadida; dentre outras.

O vaginismo pode ser classificado como primário, que é quando a mulher tem essa disfunção desde o início de sua vida sexual. Pode também ser classificado como secundário, que é quando a disfunção surge após um período de vida sexual satisfatória. E pode ainda ser classificado como situacional, que é quando a disfunção ocorre em determinadas situações e outras não ou com determinadas parcerias e com outras não.

É importante diferenciar o vaginismo da dispareunia (presença de dor antes, durante ou após o ato sexual). São disfunções diferentes e que precisam de tratamentos específicos. É possível que um quadro de dispareunia evolua para um quadro de vaginismo secundário, pois ao sentir dor no ato sexual, que pode ocorrer por diversos motivos, a mulher pode passar a ficar ansiosa diante da possibilidade de fazer sexo novamente. A preocupação com o ato sexual tende a levar a uma maior secreção de adrenalina por parte das glândulas suprarrenais na corrente sanguínea. Quando a adrenalina cai no sangue, várias reações fisiológicas são produzidas no corpo da mulher e uma delas é a contração muscular. Essa contração ocorre em outros músculos do corpo, mas também na musculatura do assoalho pélvico, incluindo a musculatura ao redor do canal vaginal, produzindo, desse modo, uma possível dificuldade ou incapacidade de penetração. 

Durante o processo de psicoterapia, diferentes procedimentos serão trabalhados junto com a cliente e alguns exercícios serão ensinados, para serem praticados como tarefa de casa. Tais procedimentos e exercícios incluem a reestruturação cognitiva, técnicas de relaxamento, treinamento para desenvolvimento de comunicação assertiva, exercícios para o assoalho pélvico (tarefa de casa), dessensibilização sistemática, utilização dos dilatadores de hegar (tarefa de casa), exercícios de focalização sensorial,  etc. Esses e outros procedimentos e exercícios são utilizados, com o objetivo de resolver o problema, que costuma ser resolvido.

Esse é um texto meramente informativo e que não tem o objetivo de substituir consulta por profissional especializado. Caso você identifique qualquer necessidade de tratamento, procure a ajuda de um psicoterapeuta que tenha conhecimentos teóricos e experiência prática na área.

Inibição do Desejo Sexual

Antes de mais nada, não há problema em não se querer sexo. Ser capaz de ter relações sexuais não significa que você tem que querer isso.

Se você está em um relacionamento, uma queda no interesse sexual pode ser problemática e estressante. Poderia ser um sinal de que alguma outra coisa está acontecendo – em sua vida sexual, em seu relacionamento, ou na sua vida do dia-a-dia. Por outro lado, o interesse sexual flutua no decurso de muitos relacionamentos, assim como ao longo da vida.

Aqui estão algumas coisas que podem afetar o seu nível de desejo por sexo:

Algumas mulheres, mas não todas, experimentam uma diminuição da libido, em função do uso da pílula anticoncepcional ou outro método de controle hormonal de natalidade. Essa queda pode ficar nivelada ao longo de alguns meses.  Uma solução é usar uma forma não-hormonal de controle de natalidade ou tentar uma pílula diferente, com uma combinação e intensidade de hormônios diferentes até encontrar uma que funcione melhor para você. Converse com seu ginecologista sobre isso.

Outros medicamentos, como alguns antidepressivos, demonstraram que afetam o interesse sexual e excitação em algumas mulheres. Converse com seu médico se isso é uma preocupação.

Mudanças no seu estilo de vida – perda de um emprego, começo de um novo semestre ou mudança de moradia – podem afetar o seu desejo sexual. Estresse em qualquer forma pode ter um impacto debilitante sobre sua sexualidade. Por outro lado, há pessoas que acham que buscam sexo quando estão estressadas ou ansiosas. De qualquer forma, a melhor solução é aprender maneiras saudáveis de lidar com o estresse: coma bem, exercite-se, comunique-se e procure ajuda quando você estiver sobrecarregada.

Outro aspecto a se ter em mente é que o desejo vem e vai, como qualquer função corporal. Às vezes, você está com fome e, às vezes, você não está. Às vezes, você quer sexo e, às vezes, você não quer. Uma certa flutuação é normal e não necessariamente um sinal de disfunção.

Excerto do texto Disfunções Sexuais em Mulheres encontrado no PsycBlog.

Anorgasmia

A sexualidade das mulheres passou por um processo de inversão completa ao longo dos últimos 50 anos, desde a negação de que as mulheres pudessem mesmo ter orgasmos à pressão de ter orgasmos com frequência e facilidade numa relação sexual. (Como algumas revistas femininas poderiam ser vendidas sem que tivesse a palavra “orgasmo” na capa?). Apesar de tudo, toda mulher pode ter orgasmos; e a experiência orgásmica de cada mulher é muito individual.

Nunca Tive Um Orgasmo – Para muitas mulheres, aprender o que as faz se sentir bem e as leva ao orgasmo é uma experiência de aprendizagem. Se é com uma parceria ou com você mesma, explorar o que a faz se sentir bem é o primeiro passo para o surgimento da excitação que irá levar à liberação do orgasmo. Trabalhar para alcançar uma ‘meta’ pode ser um tanto quanto não-sexy, então pegue leve com você mesma e apenas desfrute do processo. Não espere ter orgasmo em todos os encontros, mas tente perceber as pistas sobre o que a faz se sentir bem – onde o toque é mais agradável e mais excitante, quanta pressão é necessária para se ter prazer no ou em torno de seu clitóris e outras áreas genitais.

Não Tenho Orgasmo em Determinadas Situações – Para muitas mulheres, tudo é uma questão de estar no lugar e momento certos, e de ter o movimento ou toque ou estimulação corretos. Não há nada de errado em ser seletivamente orgástica!

Excerto do texto Disfunções Sexuais em Mulheres encontrado no PsycBlog.

Disfunção da Excitação Feminina
Incapacidade ou dificuldade persistente ou recorrente de adquirir ou manter resposta de excitação sexual. Comumente, mulheres que têm essa disfunção relatam dor na penetração, devido à lubrificação inadequada. Esse problema causa sofrimento e dificuldade interpessoal.

Comportamento Sexual Compulsivo

Dificuldade em exercer controle sobre a busca por sexo, que pode ser por uma ou mais parcerias. Há um fracasso em resistir à tentação de emitir um comportamento sexual, que normalmente é prejudicial a si e aos outros. Pessoas que têm esse problema costumam relatar prejuízos, tais como gastos financeiros exagerados, perda de amigos, rompimento de relacionamentos, problemas com o trabalho, etc.

Aversão Sexual
Aversão ou esquiva extrema de contatos sexuais com parceiros. Esse é um problema persistente ou recorrente, que costuma causar sofrimento e dificuldade interpessoal.

PSICOTERAPIA SEXUAL (PRESENCIAL/ONLINE) 

Por que fazer uma Psicoterapia Sexual?

A psicoterapia sexual, também chamada de terapia sexual ou psicoterapia com enfoque na sexualidade, costuma ajudar indivíduos e casais a modificarem o curso de suas vidas para melhor. Normalmente o processo de psicoterapia sexual é feito em casal, mas pode também ser feito individualmente, pois um dos problemas de uma pessoa pode ser justamente o déficit de repertório para conseguir uma parceria. Diversas são as possibilidades de intervenção, pois variam em função das necessidades específicas de cada cliente. Há indivíduos e casais que não têm qualquer disfunção sexual e fazem um processo de psicoterapia, com o objetivo de adquirir informações e/ou esclarecer dúvidas sobre temas ligados aos campos da sexualidade e dos relacionamentos, incluindo o ato sexual em si. Há também indivíduos e casais que chegam ao consultório depois de terem sofrido por anos as consequências limitantes de uma ou mais disfunções sexuais. Durante o processo, essas pessoas irão aprender a facilitar a sua função sexual, na medida em que irão, junto com o psicoterapeuta, identificar e modificar padrões de funcionamento disfuncionais, que impedem que elas consigam se expressar emocional e sexualmente com sua parceria.

Ao longo do processo de psicoterapia com enfoque em sexualidade, é possível e até comum que outros transtornos psicológicos sejam identificados. Quando isso ocorre, é preciso que tais transtornos também sejam tratados. Por exemplo, alguém pode chegar ao consultório para uma avaliação inicial com uma queixa de inibição de desejo sexual. Apenas esse relato não é suficiente para que se possa iniciar qualquer tipo de intervenção. É necessário verificar antes se não há outros transtornos associados à queixa relatada. Imaginemos que, nesse caso, a pessoa que tem inibição de desejo também tenha depressão. Essa informação muda todo o cenário, pois sabemos que um dos possíveis sintomas da depressão é a inibição do desejo sexual. Caso a inibição de desejo dessa pessoa fictícia do exemplo dado seja um sintoma de sua depressão, será necessário primeiro tratar a depressão, para, em seguida, tratar a dificuldade sexual. Outras várias combinações de transtornos são possíveis. Cada pessoa é única e, por esse motivo, cada avaliação precisa ser individualizada. Esses transtornos associados também costumam interferir na dinâmica dos casais. Os processos de intervenção precisam estar apoiados na avaliação realizada pelo psicoterapeuta.

PSICOTERAPIA DE CASAL (PRESENCIAL/ONLINE) 

Por que fazer uma Psicoterapia de Casal?

Além de poder proporcionar outros possíveis benefícios, uma psicoterapia de casal, também chamada de terapia de casal, pode ajudar a aumentar o respeito, a afeição e a proximidade entre os membros da díade. Pode ensiná-los estratégias de resolução de conflitos com o objetivo de “destravar” a relação. Essa modalidade de terapia também pode elevar o nível de compreensão dos parceiros e criar a possibilidade de se discutir os conflitos calmamente. A Psicoterapia de casal pode ou não ter foco em sexualidade.

Inadequação Sexual do Casal

Dificuldade vivenciada por casais, que ocorre em função de diferenças que os dois apresentam na esfera sexual. Podem ser diferenças nos níveis de desejo sexual, na frequência em que gostam de fazer sexo, nas posições preferidas por cada um, nas fantasias sexuais, etc. É muito comum que esse problema surja, por causa da comunicação inadequada. Fazer sexo não é um comportamento inato, é aprendido, de modo que cada pessoa aprende a fazê-lo de forma diferente. Isso envolve não apenas ações que ocorrem no encontro sexual, mas também regras/crenças sobre o ato sexual e o relacionamento sexual de maneira geral. A psicoterapia sexual na modalidade de casal costuma ajudar o casal a superar esse problema.

PSICOTERAPIA INDIVIDUAL (PRESENCIAL/ONLINE) 

O que é a Psicoterapia Individual?

A Psicoterapia Individual é um processo personalizado através do qual o (a) cliente irá trabalhar junto com o Psicoterapeuta, com o intuito de não apenas identificar e modificar aspectos de sua vida que costumam produzir e/ou manter sofrimento, mas também de promover maior autoconhecimento e melhor qualidade de vida. É um processo que pode ser indicado para pessoas com ou sem diagnóstico psiquiátrico e que normalmente leva a uma melhor compreensão do próprio funcionamento e do funcionamento dos outros com quem se convive. A Psicoterapia Individual pode ou não ter foco em sexualidade.

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Alexandro Nobre Paiva é Psicólogo Clínico, Psicoterapeuta Sexual e de Casais (CRP 06/118772) com experiência no atendimento de clientes brasileiros e estrangeiros adultos, nas línguas inglesa e portuguesa. Especialista em Terapia Comportamental Cognitiva em Saúde Mental pelo Ambulatório de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (AMBAN IPq HC FMUSP) e pela Proficoncept, certificada pela DGERT (União Europeia). Título profissional de Especialista em Psicologia Clínica concedido pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio do Conselho Regional de Psicologia do Estado de São Paulo (CRP/SP). Qualificação Avançada em Psicoterapia com Enfoque na Sexualidade pelo Instituto Paulista de Sexualidade (INPASEX). Capacitação em Reabilitação do Amor Patológico pelo Programa de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (AMBULIM IPq HC FMUSP) e pela Escola de Reabilitação do Amor Patológico (ERA-AP). Membro da Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental (ABPMC).

Especialista em Língua Inglesa: Metodologia da Tradução pela FAFIRE, tendo atuado como Professor de Língua Inglesa por cerca de 10 anos (Brasil e China) e convivido com pessoas de diferentes culturas, mantém um Blog com Recursos Psicoeducacionais nas áreas da Psicologia e da Sexualidade.

Interesses principais incluem Psicologia, Sexualidade, Tradução, Línguas Estrangeiras, Viagens e Fotografia.

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