Ejacular rapidamente, antes que você queira, é bastante comum entre homens jovens. A duração do coito e outras atividades sexuais pode mudar à medida que um homem envelhece e tem mais experiência sexual. Aqui estão as duas técnicas mais comuns que você pode usar para se treinar para estender seus encontros sexuais:
A TÉCNICA DO STOP-START: pare suas carícias em um estágio um pouco anterior ao ponto de não retorno e permita que o seu nível de excitação diminua ligeiramente (algo em torno de meio minuto) e, em seguida, volte a ser acariciado e repita o processo de parar quando você sentir que está perto do ponto de ejaculação inevitável novamente. A dificuldade, a princípio, é saber quando parar, mas com a prática (por conta própria ou com uma parceria), você pode ensinar a si mesmo um alto grau de controle ejaculatório.
A TÉCNICA DO APERTO: pouco antes do ponto de não retorno, você interrompe a estimulação do pênis, segura a glande entre os dedos e o polegar e aperta firmemente por aproximadamente 10 segundos. Isso reduz a resposta reflexa da ejaculação (e possivelmente a ereção também) da mesma maneira que morder o seu lábio interrompe um espirro. Em seguida, você pode retomar a estimulação e repetir o processo, se necessário.
Você pode ler mais sobre essas técnicas no livro “PE: How to Overcome Premature Ejaculation” por Helen Singer Kaplan.
Certos antidepressivos podem diminuir a excitação sexual, dando algum controle adicional. Seu provedor de serviços de saúde pode falar com você sobre a possibilidade de utilização de tais medicamentos e se eles são uma boa opção para você.
Os preservativos também podem ajudar muitos homens a demorarem mais
Enquanto para alguns homens apenas a barreira do preservativo pode levar a um sexo mais duradouro, os fabricantes de preservativos criaram preservativos dessensibilizantes (às vezes também chamados “preservativos de controle do clímax”). Tais preservativos têm um agente anestésico que se destina a diminuir a sensação no pênis, e, assim, ajudar os homens a retardarem a ejaculação.
Alguns homens têm reações cutâneas (prurido, erupções cutâneas, etc) a algumas medicações – e um pequeno percentual de homens pode perder a ereção (afinal de contas, há um pouco de redução da sensação). De forma semelhante, lubrificantes mentolados ou refrescantes podem também ajudar a prolongar a ejaculação, enquanto que lubrificantes ou preservativos que aquecem frequentemente aumentam a sensação e o fluxo sanguíneo, acelerando as coisas.
Se você quiser fazer esse teste, você pode querer fazê-lo durante a masturbação para ver como você se sente. E não se esqueça de usar um preservativo para evitar irritação vaginal ou anal.
Disfunção Erétil
A incapacidade de obter uma ereção é mais comum em homens mais velhos, mas certamente também acontece entre os homens mais jovens. Cerca de metade de todas as disfunções eréteis são “orgânicas”, o que significa que são causadas por algum problema físico. Esses problemas físicos podem ser qualquer coisa que afete o fluxo sanguíneo. Portanto, o primeiro passo é ir ao médico e fazer um “checkup”.
Outra causa de DE é a ansiedade – tanto aquela relacionada ao desempenho sexual como a ansiedade geral da vida. A melhor solução é aprender técnicas de redução da ansiedade com a ajuda de um terapeuta.
Álcool e anfetaminas podem reduzir, temporariamente, a função erétil.
Drogas para disfunção erétil podem ajudar a fortalecer ereções leves. Elas não causam diretamente a excitação.
Ejaculação Retardada
Há homens que descobrem que a atividade sexual persiste e eles parecem não conseguir chegar a um clímax, seja com uma parceria ou através da masturbação. Esse pode ser um efeito colateral de alguns medicamentos, tais como antidepressivos, porém, mais frequentemente, a ejaculação retardada tem um componente psicológico. Terapeutas sexuais qualificados podem ser úteis no tratamento deste problema.
Falta de Desejo
Embora mais freqüentemente observada como um problema para as mulheres, os homens também podem perder o interesse por sexo em vários momentos e situações ou sentir que não têm desejo sexual. Estados emocionais de conflito e estresse, mas, principalmente, os que ocorrem na depressão, podem ser fatores relacionados à falta de libido.
– Veja mais em: http://kinseyconfidential.org/resources/common-problems/#sthash.PTYXJPbQ.dpuf
Texto adaptado e livremente traduzido pelo Psicólogo Alexandro Paiva do website Kinsey Confidential, com finalidade unicamente pedagógica.
Alexandro Nobre Paiva é Psicólogo Clínico, Psicoterapeuta Sexual e de Casais (CRP 06/118772) com experiência no atendimento de clientes brasileiros e estrangeiros adultos, nas línguas inglesa e portuguesa. Especialista em Terapia Comportamental Cognitiva em Saúde Mental pelo Ambulatório de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (AMBAN IPq HC FMUSP) e pela Proficoncept, certificada pela DGERT (União Europeia). Qualificação Avançada em Psicoterapia com Enfoque na Sexualidade pelo Instituto Paulista de Sexualidade (INPASEX). Capacitação em Reabilitação do Amor Patológico pelo Programa de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (AMBULIM IPq HC FMUSP) e pela Escola de Reabilitação do Amor Patológico (ERA-AP). Membro da Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental (ABPMC).
Especialista em Língua Inglesa: Metodologia da Tradução pela FAFIRE, tendo atuado como Professor de Língua Inglesa por cerca de 10 anos (Brasil e China) e convivido com pessoas de diferentes culturas, mantém um Blog com Recursos Psicoeducacionais nas áreas da Psicologia e da Sexualidade.
Interesses principais incluem Psicologia, Sexualidade, Tradução, Línguas Estrangeiras, Viagens e Fotografia.
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